Aprovamos, no dia 28 de dezembro, um requerimento com pedido de informações à Minas Gerais Administração e Serviços (MGS), empresa responsável por serviços terceirizados no município, incluindo as escolas municipais de BH, sobre práticas de assédio e conduta antissindical.

Na semana passada, recebemos informações de que a MGS estaria dando advertências e balões (suspensões sem remuneração) em trabalhadores que paralisaram parcialmente as atividades para participar de uma assembleia da categoria, que discutiria e votaria sobre a proposta salarial feita pela empresa. Essa é uma postura absurda que deve ser repudiada.

Nosso mandato movimento vem acompanhando, desde o inicio, a luta desses trabalhadores. Essas pessoas são responsáveis por importantes funções nas escolas como alimentação, limpeza, portaria, apoio aos estudantes, manutenção, mecanografia. Cumprem um papel importante para a cidade mas, ao mesmo tempo, tem os piores salários do município.

Mesmo dentro da MGS, trabalhadores com a mesma função em outras áreas recebem mais do que quem está nas escolas. É mais que justo que haja luta para mudar essa situação, e a empresa não pode responder com ameaças.

Nossa solidariedade aos trabalhadores, nos colocamos à disposição do Sind-REDE/BH para ajudar a reverter essas advertências e conseguir o atendimento da pauta da campanha salarial.